
O título metafórico desta obra quer pôr em evidência que há um modo de ler os autores brasileiros, estrelas do país do hemisfério sul, com os olhos e perspectiva europeias do hemisfério norte, e um modo de escrever dos portugueses quando se ocupam de realidades brasileiras. Não são leituras antagónicas, mas complementares, até porque ambas integradas numa perspectiva luso-brasileira que, agora, se ampliou para toda a largura do universo lusófono. Ensaios escritos ou debatidos em Universidades de ambos os lados do Atlântico exaltam a língua comum e analisam as obras de escritores tão significativos como Jorge Amado, Graciliano Ramos, Clarice Lispector ou Vitorino Nemésio. E porque a globalização cultural, que actualmente vivemos, obriga a reequacionar velhos problemas, tanto culturais como sociais ou literários, algumas reflexões sobre os seus condicionamentos e incidência convidam o leitor a entrar no debate. Fernando Cristóvão, professor jubilado da Faculdade de Letras de Lisboa, onde sucedeu a Vitorino Nemésio na cátedra de Literatura Brasileira, foi presidente do ICALP e é membro da Academia das Ciências de Lisboa.. In editorial
Esta obra constitui o resultado do esforço de Luís da Câmara Cascudo em prol da cultura nacional. Ele, que passou a vida estudando, pesquisando e escrevendo em favor de nossa cultura, apresenta, nesta obra, um apreciável acervo relativo aos usos e costumes brasileiros, eternizando desta forma a essência cultural de nosso povo.
Este livro de poemas, terceiro do autor, foi vencedor do prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira da Revista Cult, na categoria Poesia. Traz poemas imagéticos com fino trato formal.
Em 'Xadrez de Estrelas', Haroldo de Campos, um dos criadores da poesia concreta no Brasil, faz uma seleção de sua produção do período de 1949-1974. Este 'percurso textual' inicia-se com seus primeiros textos, apresentados nas partes 'Auto do Possesso', 'A Cidade', 'Thálassa, thálassa', 'Ciropédia ou a Educação do Príncipe' e 'As Disciplinas'; percorre suas produções de poesia concreta, nas partes 'O Â mago do Ô Mega', 'Fome de Forma' e 'Lacunae'; e encerra-se com o 'Livro de Ensaios: Galáxias', um intercâmbio entre prosa e poesia.
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