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Sueli Carneiro

Sueli Carneiro

Autor: Rosane Da Silva Borges

Número de Páginas: 104

Este é o relato da trajetória de Sueli Carneiro, ativista antirracismo do movimento social negro brasileiro. Feminista e intelectual, fundadora do Geledés - Instituto da Mulher Negra, Sueli é uma das personalidades políticas mais instigantes da atualidade. Entender sua história de vida, suas influências e as mudanças concretas geradas por sua militância é compreender parte do cenário espacial, político e geográfico do movimento social negro contemporâneo. Esta obra faz parte da Coleção Retratos do Brasil Negro, coordenada por Vera Lúcia Benedito, mestre e doutora em Sociologia/Estudos Urbanos pela Michigan State University (EUA) e pesquisadora e consultora da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. O objetivo da Coleção é abordar a vida e a obra de figuras fundamentais da cultura, da política e da militância negra.

Continuo preta

Continuo preta

Autor: Bianca Santana

Número de Páginas: 296

Uma das maiores intelectuais públicas do Brasil, referência histórica do movimento negro, biografada por uma das mais promissoras vozes da nova geração. Sueli Carneiro é uma das principais intelectuais públicas brasileiras. Em mais de quarenta anos de ativismo, ela vem combinando escrita, academia e intelectualidade para qualificar uma luta política que enegreceu o feminismo no Brasil e, ao mesmo tempo, colocou as mulheres como protagonistas do movimento negro. "Entre a esquerda e a direita, sei que continuo preta". Mais do que célebre, a tirada proferida por Sueli Carneiro sintetiza um lugar político fundamental para o movimento negro brasileiro. E sua vida oferece o desenho exemplar dessa posição. Para dar conta de uma longa trajetória política, que se confunde com a própria história do Brasil pós-redemocratização, a jornalista Bianca Santana realizou dezenas de horas de entrevistas e empreendeu uma escavação documental cuidadosa nesta biografia que é, a um só tempo, tributo à caminhada de Sueli Carneiro, repositório de informação sobre a luta das mulheres negras no Brasil e, por tudo isso, preciosa fonte de inspiração para as futuras gerações.

POLÍTICA EDUCACIONAL INCLUSIVA I

POLÍTICA EDUCACIONAL INCLUSIVA I

Autor: Livia Da Conceição Costa Zaqueu

Número de Páginas: 115

Livro didático da Disciplina na Modalidade a Distância.

Escritos de uma vida

Escritos de uma vida

Autor: Sueli Carneiro

Número de Páginas: 296

A mulher negra é a síntese de duas opressões, de duas contradições essenciais a opressão de gênero e a da raça. Isso resulta no tipo mais perverso de confinamento. Se a questão da mulher avança, o racismo vem e barra as negras. Se o racismo é burlado, geralmente quem se beneficia é o homem negro. Ser mulher negra é experimentar essa condição de asfixia social.

Dispositivo de racialidade

Dispositivo de racialidade

Autor: Sueli Carneiro

Número de Páginas: 468

Neste que é um dos livros de filosofia política mais relevantes escritos no Brasil, Sueli Carneiro oferece uma interpretação contundente do racismo e uma defesa de seu enfrentamento sempre pelo coletivo, onde o cuidado de si e o cuidado do outro se fundem na busca da emancipação. Quase duas décadas após ter sido defendida na Faculdade de Educação da USP, a tese de doutorado de Sueli Carneiro chega na forma de livro com grande atualidade. Nele, a autora aplica os conceitos de dispositivo e de biopoder de Michel Foucault ao domínio das relações raciais, forjando o que chama de dispositivo de racialidade — que produz uma dualidade entre positivo e negativo, tendo na cor da pele o fator de identificação do normal, representado pela brancura. Especulando com Foucault e amparada na teoria do contrato racial do afro-jamaicano Charles Mills, ela demonstra como este dispositivo se constitui em um contrato que não é firmado entre todos, e sim entre brancos, e funda-se na cumplicidade em relação à subordinação social e na eliminação de pessoas negras. Ele também se efetiva pelo epistemicídio, cujo objetivo é inferiorizar o negro intelectualmente e anulá-lo como...

Mulher brasileira é assim

Mulher brasileira é assim

Autor: Heleieth Iara Bongiovani Saffioti , Monica Muñoz- Vargas

Número de Páginas: 296
Pensamento Feminista: Conceitos fundamentais

Pensamento Feminista: Conceitos fundamentais

Autor: Audre Lorde , Donna Haraway , Gayatri Spivak , Glória Andalzúa , Teresa De Lauretis , Judith Butler , Joan Scott , Lélia Gonzalez , Maria Lugones , Monique Wittig , Nancy Fraser , Patricia Hill Collins , Paul B. Preciado , Sandra Harding , Silvia Federici , Sueli Carneiro

Número de Páginas: 438

Se hoje ideias como lugar de fala, teoria queer e decolonialismo ganham espaço nas reivindicações feministas contemporâneas, elas tiveram sua origem em pesquisas e teorias desenvolvidas ao longo das últimas décadas por estudiosas e ativistas como Teresa de Lauretis, Donna Haraway, Maria Lugones, Nancy Fraser, Sandra Harding, Judith Butler, Gloria Andalzúa, além de brasileiras como Lélia Gonzales e Sueli Carneiro. É nesse eco de construções e indagações, dos anos 1980 até os dias de hoje, que acompanhamos a consolidação de um importante campo de saber. A missão deste livro é, portanto, a de facilitar o estudo das tendências teóricas e o avanço dos trabalhos acadêmicos e políticos em torno da questão de gênero, tema tão amplo quanto polêmico e fundamental no contexto atual. Organizado por Heloisa Buarque de Hollanda, ela mesma referência no campo dos estudos feministas no Brasil, tendo sido responsável pela edição no país de obras importantes como Tendências e Impasses, o feminismo como crítica da cultura (1994), em que apresentava alguns desses textos e autoras de forma pioneira, a presente coletânea reúne dezenove ensaios, tendo seu ponto de...

Interseccionalidades: pioneiras do feminismo negro brasileiro

Interseccionalidades: pioneiras do feminismo negro brasileiro

Autor: Heloisa Buarque De Hollanda , Beatriz Nascimento , Lélia Gonzalez , Sueli Carneiro

Número de Páginas: 52

Compilação de textos organizada por Heloisa Buarque de Hollanda e dedicada às pioneiras dos debates sobre a especificidade das relações entre gênero e raça: Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento e Sueli Carneiro, até hoje grandes referências desses estudos entre nós. A partir dos anos 1980, não foi possível silenciar vozes que se impunham demandas específicas, sobretudo as das mulheres negras, momento em que se destacam algumas das intelectuais mais singulares desse contexto, que fizeram da interseccionalidade um tema definitivo no debate feminista brasileiro. No contexto atual em que os estudos feministas e também o ativismo ganham espaço no país, é fundamental que os nomes dessas importantes pensadoras brasileiras afirmem seu lugar para as novas gerações, a partir do conhecimento e reconhecimento de uma atuação que entende os estudos feministas como um campo de contínua expansão, afirmação e resistência. "Movida por este momento de redescoberta do feminismo e querendo contar esta história para jovens feministas, reuni textos de nossas veteranas brasileiras – produzidos numa hora re repressão e ditadura militar – que tiveram que enfrentar...

Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil

Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil

Autor: Sueli Carneiro

Número de Páginas: 192

Entre 2001 e 2010, a ativista e feminista negra Sueli Carneiro produziu inúmeros artigos publicados na imprensa brasileira. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil reúne, pela primeira vez, os melhores textos desse período. Neles, a autora nos convida a refletir criticamente a sociedade brasileira, explicitando de forma contundente como o racismo e o sexismo têm estruturado as relações sociais, políticas e de gênero.Num momento em que nosso país depara com temas polêmicos, como o Estatuto da Igualdade Racial e as cotas em universidades, a Coleção Consciência em Debate pretende discutir assuntos prementes que interessam não somente aos movimentos negros como a todos os brasileiros.Fundamental para educadores, pesquisadores, militantes e estudantes de todos os níveis de ensino. Coordenação de Vera Lúcia Benedito.

Por um feminismo afro-latino-americano

Por um feminismo afro-latino-americano

Autor: Lélia Gonzalez

Número de Páginas: 344

"Leiam Lélia Gonzalez!", convocou a filósofa americana Angela Davis em recente passagem pelo país. Filósofa, antropóloga, professora, escritora, militante do movimento negro e feminista precursora, Lélia Gonzalez foi uma das mais importantes intelectuais brasileiras do século XX, com atuação decisiva na luta contra o racismo estrutural e na articulação das relações entre gênero e raça em nossa sociedade. Com organização de Flavia Rios e Márcia Lima, Por um feminismo afro-latino-americano reúne em um só volume um panorama amplo da obra desta pensadora tão múltipla quanto engajada. São textos produzidos durante um período efervescente que compreende quase duas décadas de história — de 1979 a 1994 — e que marca os anseios democráticos do Brasil e de outros países da América Latina e do Caribe. Além dos ensaios já consagrados, fazem parte desse legado artigos de Lélia que saíram na imprensa, entrevistas antológicas, traduções inéditas e escritos dispersos, como a carta endereçada a Chacrinha, o Velho Guerreiro. O livro traz ainda uma introdução crítica e cronologia de vida e obra da autora. Irreverente, interseccional, decolonial,...

Quem tem medo do feminismo negro?

Quem tem medo do feminismo negro?

Autor: Djamila Ribeiro

Número de Páginas: 120

Um livro essencial e urgente, pois enquanto mulheres negras seguirem sendo alvo de constantes ataques, a humanidade toda corre perigo. Quem tem medo do feminismo negro? reúne um longo ensaio autobiográfico inédito e uma seleção de artigos publicados por Djamila Ribeiro no blog da revista CartaCapital, entre 2014 e 2017. No texto de abertura, a filósofa e militante recupera memórias de seus anos de infância e adolescência para discutir o que chama de "silenciamento", processo de apagamento da personalidade por que passou e que é um dos muitos resultados perniciosos da discriminação. Foi apenas no final da adolescência, ao trabalhar na Casa de Cultura da Mulher Negra, que Djamila entrou em contato com autoras que a fizeram ter orgulho de suas raízes e não mais querer se manter invisível. Desde então, o diálogo com autoras como Chimamanda Ngozi Adichie, bell hooks, Sueli Carneiro, Alice Walker, Toni Morrison e Conceição Evaristo é uma constante. Muitos textos reagem a situações do cotidiano — o aumento da intolerância às religiões de matriz africana; os ataques a celebridades como Maju ou Serena Williams – a partir das quais Djamila destrincha conceitos...

Sobre-viventes!

Sobre-viventes!

Autor: Cidinha Da Silva

Número de Páginas: 144

As crônicas, que se dedicam a analisar e nos conduzem a refletir sobre situações de racismo e discriminação racial, contrariamente ao que o leitor acostumado poderia esperar, não nos conduzem à desilusão, à tristeza, àquela imagem a qual rechaçamos de povo meramente rancoroso, ou apequenado pelo sofrimento. De forma nenhuma! As crônicas trazem revoltas cheias de reflexão e acertos de análise, como quando a autora fala dos editais da Funarte com recorte racial que ainda estão suspensos. Os textos sempre trazem de volta os chistes irônicos, como em "Marigô". Aliás, a leveza deste humor crônico, deste humor na corda bamba da seriedade, atravessa todo o livro que o leitor lerá de uma sentada! Seja para lembrar e repensar fatos recentes, seja pelo gosto de pensar junto com a autora, seja pela impossibilidade de dar qualquer intervalo que seja antes da última página.

Nada os trará de volta

Nada os trará de volta

Autor: Edson Lopes Cardoso

Número de Páginas: 456

Uma análise refinada e eloquente sobre as muitas faces do racismo no Brasil e o papel do Movimento Negro em seu enfrentamento, por um de nossos maiores intelectuais e ativistas. Edson Lopes Cardoso tem larga experiência na vida política e no ativismo negro. Leitor arguto e dono de formidável bagagem literária, seu projeto intelectual se confunde com a militância, opção incomum num país de célebre cultura bacharelesca. Nada os trará de volta reúne 151 textos publicados ao longo de quase quarenta anos, divididos em cinco blocos temáticos: "Movimento Negro", "Denúncia do genocídio negro", "Incidência política", "O jornalismo em revista" e "Imaginário". Se por vezes a violência racial escancara os dentes, em tantas outras ela se oculta da maneira mais pérfida. Mas Cardoso é implacável em seu diagnóstico, como demonstra no constante debate que manteve com os principais veículos de comunicação do país e ao interpelar, em análises tão sofisticadas quanto surpreendentes, figuras como Carlos Drummond de Andrade, Caetano Veloso e João Ubaldo Ribeiro. "Edson Cardoso é um militante histórico do Movimento Negro brasileiro. Sempre atuou em nome da informação,...

Lugar de fala

Lugar de fala

Autor: Djamila Ribeiro

Número de Páginas: 111

A intenção da coleção Feminismos Plurais é trazer para o grande público questões importantes referentes aos mais diversos feminismos de forma didática e acessível. Com o objetivo de desmistificar o conceito de lugar de fala, Djamila Ribeiro contextualiza o indivíduo tido como universal numa sociedade cisheteropatriarcal eurocentrada, para que seja possível identificarmos as diversas vivências específicas e, assim, diferenciar os discursos de acordo com a posição social de onde se fala. (edição revista em parceria com a Pólen Livros)

Exuzilhar

Exuzilhar

Autor: Cidinha Da Silva

Número de Páginas: 83

Esta nova edição pela Pallas inclui crônicas inéditas na ótica desse neologismo criado por Cidinha: Exuzilhar reúne temas que dialogam entre tradição e contemporaneidade, como africanidade, orixalidade, ancestralidade e que também envolvem racismo, desigualdade de raça e gênero – todos presentes na sua autoria negra.

Uma história feita por mãos negras

Uma história feita por mãos negras

Autor: Beatriz Nascimento

Número de Páginas: 272

Historiadora, professora, poeta e ativista, Beatriz Nascimento deixou um legado intelectual múltiplo e profundo. Esta coletânea oferece um panorama amplo de seu pensamento, reunindo alguns de seus principais artigos, ensaios e resenhas, escritos entre os anos de 1974-94. Pensadora insurgente à frente de seu tempo, Beatriz Nascimento dedicou-se a resgatar a história do negro no Brasil — algo ainda a ser construído, ela defendia. Uma história negra, feita por pessoas negras, com o intuito de romper com quatro séculos de invisibilização numa sociedade da qual elas participaram em todos os níveis. Com organização primorosa do antropólogo Alex Ratts, os 24 textos aqui selecionados reafirmam os aspectos centrais de sua obra — as relações raciais e de gênero; as formulações sobre a contribuição do negro na construção da sociedade brasileira; a recusa do discurso que reduz a problemática racial a uma questão econômica e social, sem uma compreensão existencial do indivíduo; e, sobretudo, as pesquisas sobre os quilombos no Brasil, suas relações com a África e como se reconfiguraram para ser não apenas espaço de resistência, mas um sistema social...

Black Power

Black Power

Autor: Kwame Ture (anteriormente Conhecido Como Stokely Carmichael) , Charles V. Hamilton

Número de Páginas: 256

Escrito em 1967 no auge da luta por direitos civis nos Estados Unidos, Black Power é um livro seminal para os movimentos negros de todo o mundo. Seus autores, Stokely Carmichael (que depois passou a se chamar Kwame Ture) e Charles V. Hamilton, estavam na linha de frente da luta e procuraram registrar no calor do momento as discussões sobre o enfrentamento à supremacia branca. Em primeira edição oficial no Brasil, o livro continua sendo um documento histórico fundamental para a discussão do racismo estrutural e seus resultados nefastos sobre a desigualdade racial. Mais uma parceria da Editora Jandaíra com o Selo Sueli Carneiro, coordenado por Djamila Ribeiro.

Mulheres quilombolas

Mulheres quilombolas

Autor: Selma Dos Santos Dealdina

Número de Páginas: 168

Vozes historicamente silenciadas encontram em Mulheres quilombolas espaço para compartilhar saberes a partir de suas perspectivas, como faziam nossos ancestrais reunidos em torno do fogo, no ritual de transmissão e perpetuação de conhecimentos basilares para a comunidade. As autoras trazem para a roda uma diversidade de pautas em geral invisibilizadas na sociedade, contribuindo com suas visões de mundo, seus conhecimentos acadêmicos e suas experiências de vida para abrir novas possibilidades de debate. Assumindo o lugar de guardiãs dos saberes ancestrais, de lideranças políticas, de mulheres racializadas na sociedade, expõem em suas reflexões os muitos atravessamentos que a discussão em torno do que é ser mulher quilombola abarca. Para além da pauta identitária, como protagonistas de suas próprias histórias, as autoras denunciam os muitos percalços enfrentados pela população quilombola - que existe (e resiste) em torno de quatro mil comunidades em quase toda a extensão do Brasil -, lamentavelmente pouco divulgados e discutidos na mídia e em nossos círculos sociais. Uma oportunidade privilegiada de estabelecermos diálogo com uma epistemologia e uma...

Uma nova História, feita de histórias

Uma nova História, feita de histórias

Autor: Djamila Ribeiro , Lizandra Magon De Almeida , Maurício Rocha

Número de Páginas: 272

Escrito por pesquisadoras e pesquisadores negros de diferentes lugares do Brasil, o livro resgata personalidades negras que merecem ser reconhecidas por suas contribuições à História. 16 textos apresentam escravizados, recém-libertos, líderes espirituais, políticos, educadores, artistas de diversos campos, mulheres que estudaram e empreenderam a despeito de todos os preconceitos de gênero e de raça, mulheres que abriram caminhos com suas próprias mãos. Em suma, pessoas que viveram em suas épocas e marcaram a nossa História. Viabilizado graças a uma iniciativa do empresário Maurício Rocha, em parceria com o selo Sueli Carneiro, coordenado por Djamila Ribeiro, o livro contribui para a construção de uma nova identidade brasileira, por meio do resgate de uma consciência ancestral e coletiva.

Parem de Nos Matar

Parem de Nos Matar

Autor: Cidinha Da Silva

Número de Páginas: 192

Todas as vezes que surge uma personagem negra estereotipada como essa nos programas de entretenimento aos domingos, a segunda-feira das crianças e adolescentes negros na escola será um filme de terror que se estenderá por semanas, meses e anos, a depender da duração da personagem na tevê. E os familiares dessas crianças perderão horas, dias, semanas e meses preciosos de educação, lazer e fruição ensinando-as a reagir, a não sucumbir, a manter a cabeça erguida, a preservar o amor próprio diante de tanta violência direcionada e objetiva. Os exemplos racistas da televisão também inspirarão situações de discriminação racial na escola, minimizadas por professoras e professores cansados e despreparados, para dizer o mínimo. As crianças e adolescentes negros que não tiverem tido as lições de sobrevivência do amor-próprio ministradas em casa se sentirão sozinhos, desprotegidos e injustiçados. Um dia perderão a paciência e poderão chegar às vias de fato com colegas racistas, como último recurso de autodefesa. Então serão taxados de violentos, serão estigmatizados na escola, perderão o estímulo para permanecer naquele ambiente, evadirão com...

A Resistência negra ao projeto de exclusão racial

A Resistência negra ao projeto de exclusão racial

Autor: Helio Santos

Número de Páginas: 512

Com organização de Helio Santos, doutor em administração pela FEA-USP e histórico militante da causa antirracista, A Resistência Negra ao Projeto de Exclusão Racial – Brasil 200 anos (1822-2022) reúne 33 trabalhos de 34 personalidades de diversos segmentos acadêmicos, escritores/as, poetas e ativistas afro-brasileiros/as que analisam a história do país a partir da ação antirracista como eixo central e com uma visão crítica acerca das principais questões que dominam a pauta atual: meio ambiente, reforma tributária, políticas afirmativas e de reparação, segurança pública, política e economia. A obra não apenas analisa as contradições e o legado deixado por um passado de exclusão sistêmica, mas também apresenta soluções. A publicação foi viabilizada em parceria com o Instituto Çarê, o selo Sueli Carneiro e a Editora Jandaíra.

Miriam Alves Plural

Miriam Alves Plural

Autor: Assunção De Maria Sousa E Silva , Bruno Duarte Nascimento , Cristian Sales , Denise Carrascosa , Fernanda Miranda , Flavia Santos De Araújo , Franciane Conceição Silva (francy Silva) , Giovana Xavier , Hildália Fernandes Cunha Cordeiro , Juliana Costa , Miriam Alves , Mirian Cristina Dos Santos , Moema Parente Augel , Raffaella Fernandez , Sarah Ohmer , Selma Maria Da Silva , Zula Gibi

Número de Páginas: 328

Em 1978, no Teatro Municipal em São Paulo, surgiu o Movimento Negro Unificado (MNU), data em que o pensamento coletivo acerca da escrita de autoria negra começou a se formar, conectando escritores em um corpo cultural a um só tempo diverso e coeso. Embora já escrevesse desde a infância, é a partir desse movimento que Miriam Alves passa a elaborar as vivências e subjetividades negras brasileiras e a traduzi-las em seu fazer literário, cuja grandeza não foi devidamente medida pelo racismo estrutural que ainda hoje é motivo de combate na literatura e na sociedade. Nascida em 1952, aos trinta anos Miriam Alves passou a publicar seus poemas, contos e romances, pelos quais obteve reconhecimento internacional. No Brasil, no entanto, o cânone branco, masculino e classista apequenou sua escrita. A fim de questioná-lo, "Miriam Alves plural: teoria, ensaios críticos e depoimentos" também surge para endossar o crescente reconhecimento da literatura negra e pavimentar o caminho para aqueles que desejam atravessar a trilha de pele, faca, luta, gritos, arte, amor e desejo que a poeta construiu ao longo de quarenta anos de trajetória. Dividida em quatro partes, a coletânea traz...

Introdução ao pensamento feminista negro / Por um feminismo para os 99%

Introdução ao pensamento feminista negro / Por um feminismo para os 99%

Autor: Aleksandra Kollontai , Amanda Palha , Ana Flauzina , Angela Davis , Flávia Biroli , Judith Butler , Nancy Fraser , Patricia Hill Collins , Rahel Jaeggi , Sirma Bilge , Silvia Federici , Sueli Carneiro , Talíria Petrone , Tithi Bhattacharya

Número de Páginas: 85

Por que demos a este ciclo de debates o título "Por um feminismo para os 99%"? Inspirados no livro de Cinzia Arruzza, Tithi bhattacharya e Nancy Fraser, publicado pela Boitempo em 2019, escolhemos chamar atenção para as mulheres da classe trabalhadora: "Racializadas, migrantes ou brancas; cis, trans ou não alinhadas à conformidade de gênero; que exercem o trabalho doméstico ou são trabalhadoras sexuais; remuneradas por hora, semana, mês ou nunca remuneradas; desempregadas ou subempregadas; jovens ou idosas"1. Nosso objetivo é, enfim, discutir as premissas de um feminismo incondicional- mente internacionalista e anticapitalista, que cerre fileiras com os movimentos antirracistas, ambientalistas e pelos direitos de trabalhadores e de imigrantes. Os movimentos por emancipação liderados por mulheres tiveram origem muito antes do que hoje se convencionou chamar de "feminismo". Há séculos, as mulheres lutam contra o patriarcalismo, sistema de opressão que se manifesta no tecido social de diferentes culturas. A diversidade do feminismo atual se explica pela existência de formas bastante variadas de pensar a luta das mulheres: indígenas e empresariais; liberais e...

Introdução ao pensamento feminista negro

Introdução ao pensamento feminista negro

Autor: Rosane Borges , Juliana Borges , Nubia Regina Moreira , Stephanie Borges , Raquel Barreto , Evilânia Santos

Número de Páginas: 156

O curso "Introdução ao pensamento feminista negro", idealizado e organizado pela Boitempo paralelamente ao ciclo de debates "Por um feminismo para os 99%", foi realizado entre março e abril de 2022. Juntos, contaram com a participação de 24 pensadoras, ativistas e comunicadoras de cinco nacionalidades diferentes, entre as quais Cinzia Arruzza, Helena Silvestre, Judith Butler, Patricia Hill Collins, Silvia Federici, Sonia Guajajara e Tithi Bhattacharya. A programação abarcou a obra de autoras centrais, como Angela Davis, Audre Lorde, bell hooks, Lélia Gonzalez, Michelle Alexander, Sueli Carneiro e Conceição Evaristo. Os debates e as demais aulas estão disponíveis gratuitamente na TV Boitempo, o canal do YouTube da editora, e o curso foi publicado em formato sonoro pelo Grifa Podcast. Os textos que compõem este livro foram elaborados pelas professoras do curso a partir da experiência das aulas. A programação foi viabilizada pela Lei Aldir Blanc, com a promoção de Revista Quatro Cinco Um, Le Monde Diplomatique Brasil, Brasil de Fato, Outras Palavras, Rede Brasil Atual, Rádio Brasil Atual, TVT, Hysteria, Grifa Podcast e Preta, Nerd & Burning Hell.

Educação quilombola

Educação quilombola

Autor: Givânia Maria Da Silva , Romero Antonio De Almeida Silva , Selma Dos Santos Dealdina , Vanessa Gonçalves Da Rocha

Número de Páginas: 200

O livro é composto por trabalhos que afirmam a importância da luta quilombola e apresentam reflexões sobre o contexto educacional brasileiro e a luta territorial, tópico de constantes disputas. As epistemologias quilombolas apresentadas evidenciam as existências múltiplas que lutam por respeito e direitos que deveriam ser básicos. Os textos são fruto da I Jornada Nacional Virtual de Educação Quilombola, evento que foi uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), sendo o primeiro evento organizado pelo Coletivo Nacional de Educação. A publicação foi viabilizada com o apoio do Instituto Ibirapitanga, por meio de parceria entre o Selo Sueli Carneiro e a Editora Jandaíra.

Cosmopolítica do cuidado: percorrendo caminhos com mulheres líderes quilombolas

Cosmopolítica do cuidado: percorrendo caminhos com mulheres líderes quilombolas

Autor: Nathalia Dothling

Número de Páginas: 110

A Editora Contracorrente tem a satisfação de anunciar a publicação do livro Cosmopolítica do cuidado: percorrendo caminhos com mulheres líderes quilombolas, de Nathalia Dothling, a grande vencedora do 2o "Prêmio Marielle Franco de Ensaios Feministas" (realizado em 2021), promovido pela Contracorrente em parceria com o Instituto Marielle Franco. O trabalho, avaliado por três referências no pensamento e na militância feminista – Marcia Tiburi, Sueli Carneiro e Anielle Franco –, refuta o feminismo hegemônico, o qual, para a autora, confere autoridade apenas às mulheres brancas, eruditas e de classe média. Assim, aliando muita sensibilidade e precisão científica, Nathalia Dothling adentra duas comunidades quilombolas, Toca de Santa Cruz e Aldeia, ambas localizadas no litoral sul de Santa Catarina, num processo de descoberta e valorização das "formas de conhecimento e vivências de mulheres negras e não brancas". Para tanto, seu ensaio faz uso de um vasto repertório teórico – sempre apresentado de modo crítico e acessível – para assumir um feminismo negro e descolonial e uma postura etnográfica em que se entrelaçam a biografia da própria pesquisadora e...

Colorismo

Colorismo

Autor: Alessandra Devulsky

Número de Páginas: 224

Colorismo, de Alessandra Devulsky, trata de um tema premente para entendermos a construção da sociedade brasileira e a dinâmica das suas relações. No decorrer do livro, a autora aborda desde os aspectos internos do colorismo, sua introjeção, até seu caráter estrutural, tão presente em nossa sociedade quanto o racismo. As implicações do colorismo no mundo do trabalho e na dinâmica das relações de poder também são investigadas a fundo, a fim de deixar nítido que a mestiçagem e sua origem violenta continuam repercutindo e exercendo forte papel no país. A distinção entre negros claros e retintos, capaz de desmobilizar o reconhecimento e a união entre os sujeitos com traços de africanidade, e enfraquecer a luta antirracista, é dissecado pela autora, que conclama a força política mobilizadora que pode advir do questionamento do colorismo, que estratifica os negros a partir de um olhar forjado no seio da supremacia branca. Não fica de lado, também, uma análise do colorismo a partir do feminismo negro, a fim de investigar sua repercussão tanto no aspecto afetivo quanto político de formação das mulheres negras.

Interseccionalidade

Interseccionalidade

Autor: Carla Akotirene

Número de Páginas: 154

A intenção da coleção Feminismos Plurais é trazer para o grande público questões importantes referentes aos mais diversos feminismos de forma didática e acessível. Neste volume, a autora Carla Akotirene discute o conceito de interseccionalidade como forma de abarcar as interseções a que está submetida uma pessoa, em especial a mulher negra. O termo define um posicionamento do feminismo negro frente às opressões da nossa sociedade cisheteropatriarcal branca, desfazendo a ideia de um feminismo global e hegemônico como diretriz única para definir as pautas de luta e resistência.

Transfeminismo

Transfeminismo

Autor: Letícia Nascimento

Número de Páginas: 192

Letícia Nascimento, em Transfeminismo, através de uma linguagem acessível e didática, traz ao público geral explicações necessárias sobre os conceitos de gênero, transgeneridade, mulheridade, feminilidade e feminismo. Mostra como cada vez mais é necessário que as pessoas estejam abertas às diversas existências que não necessariamente se encaixam no organização binária e cisgênera do mundo. Um primeiro passo nesse sentido é conhecer as experiências de quem faz parte desses grupos e esse livro, escrito por uma mulher travesti, negra e gorda, que está presente nos meios acadêmicos e é inspiração para outras mulheres transexuais e travestis, apresenta essas vivências, traz conceituações históricas e situa o transfeminismo dentro dos demais feminismos existentes.

Placar Magazine

Placar Magazine

Número de Páginas: 68

PLACAR: a maior revista brasileira de futebol. Notícias, perfis, entrevistas, fotos exclusivas.

Racismo estrutural

Racismo estrutural

Autor: Silvio Almeida

Número de Páginas: 255

Nos anos 1970, Kwame Turu e Charles Hamilton, no livro "Black Power", apresentaram pela primeira vez o conceito de racismo institucional: muito mais do que a ação de indivíduos com motivações pessoais, o racismo está infiltrado nas instituições e na cultura, gerando condições deficitárias a priori para boa parte da população. É a partir desse conceito que o autor Silvio Almeida apresenta dados estatísticos e discute como o racismo está na estrutura social, política e econômica da sociedade brasileira.

Placar Magazine

Placar Magazine

Número de Páginas: 44

PLACAR: a maior revista brasileira de futebol. Notícias, perfis, entrevistas, fotos exclusivas.

Encarceramento em massa

Encarceramento em massa

Autor: Juliana Borges

Número de Páginas: 143

Por que fazer um livro sobre encarceramento, sistema de Justiça Criminal punitivo e feminismo negro? Qual é o ponto de conexão entre estas pautas? Por que prisão, punição, superencarceramento interessa às mulheres, prioritariamente às mulheres negras? Pode parecer fora de lugar falar em racismo, machismo, capitalismo e estruturas de poder em um país que tem em seu imaginário a mestiçagem e a defesa como povo amistoso celebrada internacionalmente. Contudo, parece absolutamente pertinente refletir, escrever, falar e lutar nestas pautas quando os dados estatísticos nacionais provam o contrário do discurso comemorado e largamente difundido.

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Trabalho doméstico

Autor: Juliana Teixeira

Intro -- NO CENTRO, AS TRABALHADORAS DOMÉSTICAS -- DAS ESCRAVIZADAS ÀS TRABALHADORAS DOMÉSTICAS: UMA HISTÓRIA DE AMBIGUIDADE -- INTERSECCIONALIDADES ENTRE RAÇA, GÊNERO E CLASSE NO TRABALHO DOMÉSTICO -- RACISMO ESTRUTURAL E BRANQUITUDE NA COMPOSIÇÃO DO TRABALHO DOMÉSTICO -- REFLEXÕES FINAIS: APONTANDO CAMINHOS DE RUPTURA -- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

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Discurso de ódio nas redes sociais

Autor: Luiz Valério P. Trindade

Número de Páginas: 171
Intolerância religiosa

Intolerância religiosa

Autor: Sidnei Barreto Nogueira

Número de Páginas: 158

Mestre e doutor em Linguística pela Universidade de São Paulo, o babalorixá Sidnei Nogueira apresenta um histórico da intolerância religiosa no Brasil, lembrando também de momentos importantes da história da humanidade marcados pela dominação religiosa, como o Império Romano, Idade Média e Nazismo. A partir daí, discute a expressão "intolerância religiosa", utilizada atualmente para descrever um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a crenças, rituais e práticas religiosas consideradas não hegemônicas. Práticas que, somadas à falta de habilidade ou à vontade em reconhecer e respeitar diferentes crenças de terceiros, podem ser consideradas crimes de ódio que ferem a liberdade e a dignidade humanas.

Apropriação cultural

Apropriação cultural

Autor: Rodney William

Número de Páginas: 206

Neste sétimo volume da coleção Feminismos Plurais, o doutor em Ciências Sociais e babalorixá Rodney William trata o tema da apropriação cultural sob a ótica histórico-cultural do colonialismo, relembrando o processo de aculturação e aniquilamento dos costumes pelo qual passou os povos escravizados. Faz, a partir daí, a conexão com as práticas predatórias dos mercados capitalistas colonizadores atuais, que se valem dos traços culturais de um povo para lucrar, e esvaziam de significado esses símbolos de pertencimento.

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