
Discute temas acerca da construção da identidade nacional brasileira, a mestiçagem. Com uma teoria que aproxima antropologia e estudos literários a autora dialoga com o universo da convivência harmoniosa, mas também da violência no qual os personagens de Jorge Amado, o cotidiano da cidade de Salvador e a imagem do próprio escrito se sobrepõem. Difícil é distinguir mito e realidade.
Fã de livros de culinária, Paloma Jorge Amado se debruçou durante seis anos sobre a obra do pai, pesquisando tudo o que se come e o que se bebe nas páginas de seus romances. O resultado está neste livro de receitas típicas da cozinha baiana, com apresenta
"O que Jorge Amado dá de comer a seus personagens?"Para responder a essa pergunta, Paloma Jorge Amado dedicou-se a uma pesquisa paciente e amorosa. De livro em livro, coletou nomes de comida, modos de cozinha, sabores apreciados, misturas de ingredientes, combinações de pratos, bebidas leves e fortes, usos do sal e do açúcar, fatos culinários derivados da preferência ou impostos pelas circunstâncias - tudo o que alimenta e sacia a legião de personagens que povoa a literatura de Jorge Amado. O projeto resultou primeiro num livro sobre a culinária cotidiana do povo da Bahia - A comida baiana de Jorge Amado ou O livro de cozinha de Pedro Archanjo com as merendas de Dona Flor (1994, Maltese) - e prevê também um livro sobre a culinária ritual e mística, aquela que dá sustento aos orixás e seus filhos nos candomblés.Entre um e outro há este, sobre as frutas, que "criam ambientes, aproximam personagens, viram mesmo personagens". Vestidas com uma espécie de segunda natureza - feita de palavras -, as frutas geradas pela imaginação literária de Jorge Amado são abundantes, variadas e saborosas como as verdadeiras. Recolhidas por Paloma, tornam-se ainda mais...
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