Uma história de amor em forma de cartas, tão ao gosto da época profundamente romântica – o fim do século XIX – em que foi escrito. São cartas tocantes e belas, com uma marca inconfundível… Assinadas por Fradique Mendes – a figura criada por Eça – são dirigidas à mulher da sua paixão (Clara).
Como se explica que a moda seja um fenômeno essencialmente ocidental e moderno? Quais os grandes momentos históricos, as grandes estruturas que determinaram a organização social das aparências? Elaborando uma verdadeira arqueologia do frívolo e do efêmero, uma reflexão que ultrapassa a lógica do diferenciamento social, o filósofo francês Gilles Lipovetsky confere à moda um caráter libertário, faz dela signo das transformações que anunciaram o surgimento das sociedades democráticas. Lipovetsky acaba por nos mostrar que, "no filme acelerado da História moderna, dentre todos os roteiros, o da Moda é o menos pior". Lançado na França em 1987, O império do efêmero provocou polêmicas acirradas: alguns críticos investiram violentamente contra ele, mas outros o consideraram um autêntico guia dos anos 80.
Ele se deixou devorar pela poesia, tenha certeza que se deixou. Por quê? Porque virou poesia. Este livro foi escrito pela própria poesia. Efêmero é um daqueles livros de poesia que você lê e passa a ver poesia em tudo! Olha pra você no espelho, vê versos. Olha para quem ama, rima o nome delx. Olha na parede, lhe oferta uma estrofe sobre sua existência. Senta no banco pra esperar o busú, consegue ver beleza, e a transforma em poema. Efêmero faz a gente sentir um gosto profundo e marcante de amor pela vida, pelo que se faz aqui, agora, neste exato momento, mas que se vai, esvai... É lindo! Lindo de ler, reler, querer dar pra alguém ler... É por isso que eu li tantas vezes Efêmero. Nossa! Até o nome é gosto de pronunciar. Viviane Rodrigues
Este livro reúne, em seus dez capítulos, contribuições de fotógrafos, pesquisadores e professores de fotografia de dez instituições brasileiras de ensino superior. Alguns dos trabalhos aqui apresentados estimulam o leitor a refletir sobre a linguagem e a estética fotográfica; outros apresentam propostas metodológicas inéditas de coleta e análise de fotografias. E há os que convidam o leitor para um passeio curioso e relaxante pelo mundo mágico da arte da fotografia, sendo que um deles trás o belíssimo resultado plástico de uma experiência imersiva de documentação fotográfica. Fotografia: usos, repercussões, reflexões, ao reunir modos distintos de pensar a fotografia, pretende, além de trazer novos conhecimentos ao leitor, ser uma ferramente auxiliar de ensino em sala de aula e transformar-se em fonte de pesquisa para a produção de novos materiais sobre fotografia, tanto em cursos de graduação quanto de pós-graduação lato e stricto sensu.
De humor se faz e desfaz a história. Fazendo do velho novo e do novo velho se caricaturam personagens. Tanto mais acertada e facilmente se respigam os modelos e as situações em poetas como Vitorino Nemésio ou Camôes. O primeiro antecipou-o no Fado do Boleeiro e o segundo nos perdigões de penas perdidas e de males que sempre lhe vem. Por tudo é D. Boleeiro o personagem, mas também D. Efémero.
A história de Clarice e Augusto parte de um lugar-comum - a paixão. Mas os ingredientes com que cada um deles podia contar para viver o primeiro e único amor transformaram a semente do paraíso possível em um mar de tristezas, medos e horrores, fantasmas a
Geografia Melancolia de ser uma ilha de nascer de um rift num qualquer oceano. E conhecer todos os navegadores que ao chegar tocam nesta rocha que me sustenta. Que permanece intacta no centro do peito mas que nao e o coraçao e qualquer coisa mais. Porque todos os rios e montanhas aqui desaguam, aqui se erguem, todos os povos aqui passam. E todos os ventos, a chuva, as arvores que existem em todos os lugares as cidades e os campos. Mas e o homem, que sou eu, quem cartografa todos os lugares que nesta pedra se gravam.
Nao informado.