Diario Do Estado

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Número total de livros encontrados: 19 para sua pesquisa Aproveite sua leitura!

Saboroso Cadáver

Autor: Agustina Bazterrica

Número de Páginas: 211

O banquete mais sinistro de todos os tempos Diz o antigo ditado que "Você é o que você come". No romance Saboroso Cadáver , de Agustina Bazterrica, esse ditado é levado às últimas consequências. O livro conta a história de um vírus que se espalha entre os animais de todo o planeta e torna sua carne mortal aos humanos. Impossibilitados de utilizar os animais para a alimentação, a sociedade regulariza a criação e a reprodução de seres humanos como animais de abate, transformando o mundo num lugar cinzento, cínico e inóspito. Nesse romance visceral, grotesco, repleto de descrições vívidas e nauseantes capaz de nos alimentar na medida certa, vamos acompanhar a rotina de Marcos Tejo, funcionário do frigorífico Krieg,, que recebe de presente uma mulher viva, considerada "carne de primeira". Ironicamente, esse funcionário parece ser o mais humano nesse mundo terrível. Seguindo seus passos, presenciamos o processo metódico da criação de pessoas, abates, experimentos de laboratório, caçadas humanas e suntuosos jantares canibais. Publicado originalmente em 2017, Saboroso Cadáver ganhou o Prêmio Clarín Novela naquele mesmo ano, na Argentina. Três anos...

Why Ferenczi?

Autor: Daniel Kupermann

Número de Páginas: 220

Visão geral: - Este livro aborda a teoria da psicanálise a partir do estilo clínico empático de Sándor Ferenczi. - Os aspectos da técnica ativa, ética do cuidado, elaboração, contratransferência e trauma são apresentados em diálogo com Freud e através de análises de casos clássicos como o "Homem dos Lobos". - O livro é explora documentos históricos, cartas, e casos clínicos. Sobre este livro: Why Ferenczi? investiga a contribuição singular de Sándor Ferenczi à clínica psicanalítica, especialmente sua proposta de um estilo empático no atendimento a pacientes traumatizados. O autor, Daniel Kupermann, percorre os principais debates entre Ferenczi e Freud, evidenciando como divergências teóricas impactaram a prática clínica. Cada capítulo aborda uma dimensão dessa controvérsia e da evolução da técnica: a crítica à análise tradicional, os limites da técnica ativa, a concepção de trauma e desmentido, a virada ética de 1928, a elaboração do conceito de neocatártico e, por fim, uma reflexão sobre a atualidade das propostas de Ferenczi. O livro também oferece uma releitura histórica dos impasses entre transferência, amizade e poder...

O CORPO QUE RESTA... CORPO, LUTO E MEMÓRIA

Autor: Junia De Vilhena , Joana De Vilhena Novaes

Número de Páginas: 265

Para além das mortes vividas, a pandemia que vivemos nos últimos dois anos, e que ainda nos assombra, trouxe em seu bojo novas formas de vivenciar a dor antes inimagináveis. Como Antígonas, muitos não pudemos enterrar nossos mortos. Como zubis, perdemos a dimensão de olhar um rosto sem máscara. O contato com o outro se tornou sinal de perigo iminente, transformando qualquer um em possível inimigo. Adoecemos trancados em casa e a violência doméstica explodiu. Encerrados em nossas celas fomos perdendo a dimensão da cidade onde vivemos e onde nos acostumamos a interagir. Passamos a viver em um condomínio de quatro paredes. A tela passou a ser nossa aliada em uma tentativa de reproduzir antigos contatos e novas formas de sociabilidade. Privilegiados os que têm as quatro paredes e uma boa tela! Ínfima parcela da população. Neste cenário de incertezas, angústias e muita dor o corpo não poderia deixar de falar -, desde as doenças psicossomáticas, transtornos alimentares e estupros, apenas para mencionar algumas falas, o corpo compareceu com toda a sua dramaticidade em nosso cotidiano. Em O corpo que resta... corpo, luto e memória as organizadoras dão seguimento às ...

Catástrofe narcísica

Autor: Teresa Pinheiro

Número de Páginas: 375

Neste livro, surge diante do leitor uma analista livre. Profundamente inspirada por Ferenczi, Teresa, entretanto, nos traz introjetado o autor de modo que ele se faz "dela". Conceitos clássicos da psicanálise – trauma, melancolia, narcisismo, sexualidade, sublimação, idealização, introjeção, histeria – se dobram e ganham um sopro de vida ante a clínica acurada e corajosa da autora, debruçada sobre os mais difíceis desafios, como a do mestre Ferenczi. E eis que vai se assomando naturalmente, no bojo de sua escrita, uma liberdade que, para nosso assombro, amalgama como que magicamente a assepsia dos conceitos com a poesia de significantes surpreendentes, como parnasianismo, escravidão do olhar, humilhação, ternura, perdão. Arte possível para poucos. – Flávio Ferraz

O estilo de Lacan

Autor: Christian Dunker

Número de Páginas: 200

Uma criativa interpretação sobre o papel do estilo na inconfundível escritura de Jacques Lacan. Grande estudioso da psicanálise no Brasil, Christian Dunker é um pensador inquieto e criativo. A despeito das críticas frequentes ao estilo neobarroco do cultuado psicanalista parisiense, associado a seu suposto elitismo intelectual, Dunker enxerga na tessitura dos Seminários e Escritos uma vigorosa dialética entre oralidade e escritura, desbravadora de novos territórios da clínica e da linguagem. Neste livro, estilo é o nome para uma crise, mais ou menos permanente, a respeito da identidade do psicanalista; marca residual de incerteza e rastros da paixão da ignorância, que devem acompanhar o fazer psicanalítico. Com sua prosa exuberante e erudita, Dunker escuta no corpo escrito da voz de Lacan um engenhoso diálogo com os mecanismos de figuração do inconsciente.

Comentário ao "Sobre a alma" de Aristóteles (Digital)

Autor: José Ortega Y Gasset

Número de Páginas: 745

Que não se engane o leitor ao esperar aquilo que o título deste escrito promete — um efetivo comentário ao Banquete de Platão —, pois a verdade é que Ortega não o fez, e nada há aqui dito sobre o amor. Constam, nestas páginas, as notas que ele tomou para dar início ao curso que levaria esse nome, e que não chegou a ocorrer de fato. Mas que ninguém se engane, por outro lado, ao crer que esses apontamentos não servem como uma excelente introdução ao diálogo platônico e, na verdade, a qualquer um dos livros de Platão. O grande filósofo espanhol versa, aqui, sobre o mistério que é o simples ato humano de ler, e sobre a própria natureza da linguagem, mostrando como consiste em muito mais que meras palavras, mas num dizer, numa fala, completada pelas modulações da voz, do gesto e da face, pela gesticulação dos membros e, enfim, pela atitude somática total da pessoa, que é resposta a uma circunstância específica — e então Ortega explica o que entende, precisamente, por essa célebre palavra. Nada disso pode ser ignorado por quem pretenda ingressar na leitura de um texto de Platão, que não consiste na exposição lógica de sua doutrina, mas num...

El lector de cadáveres

Autor: Antonio Garrido

Número de Páginas: 569

«Los muertos siempre delatan a sus asesinos Mucho más que una novela históricaMucho más que una novela de suspenseMucho más que una novela de aventuras En la antigua China, sólo los jueces más sagaces alcanzaban el codiciado título de «lectores de cadáveres», una élite de forenses que, aun a riesgo de su propia vida, tenían el mandato de que ningún crimen, por irresoluble que pareciera, quedara impune. Cí Song fue el primero de ellos. Inspirada en un personaje real, El lector de cadáveres narra la extraordinaria historia de un joven de origen humilde cuya pasión y determinación le condujeron desde su cargo como enterrador en los Campos de la Muerte de Lin'an a aventajado discípulo en la prestigiosa Academia Ming. Allí, envidiado por sus pioneros métodos y perseguido por la justicia, despertará la curiosidad del mismísimo emperador, quien le convocará para rastrear los atroces crímenes que, uno tras otro, amenazan con aniquilar a la corte imperial. Un absorbente thriller histórico, extraordinariamente documentado, en el que la ambición y el odio van de la mano con el amor y la muerte en la exótica y fastuosa China medieval.

Um homem morto a pontapés

Autor: Pablo Palacio

Número de Páginas: 120

Esta edição vem reparar uma injustiça histórica com a obra de Pablo Palacio no Brasil. Publicados originalmente em 1927, quando seu autor mal completara os 21 anos, o volume de contos Um homem morto a pontapés e a novela Débora são verdadeiros marcos da vanguarda literária hispano-americana que permaneciam inéditos. Pioneira tanto em seu aspecto formal quanto temático, sua narrativa é caracterizada pela inventividade tipográfica e por abordar temas anteriormente intocados pela ficção do continente, tais como canibalismo, violência urbana, doença, homossexualidade e bruxaria. Em defesa da imaginação e contra o predomínio do realismo em sua época, o autor equatoriano surgiu como elo perdido entre a Antropofagia de Oswald de Andrade e o modernismo de outros países da América Latina. Pablo Palacio morreu no hospício onde passou o final de sua vida. Sua obra, durante muito tempo interpretada sob a chave da loucura, oferece agora a chance de ser lida como poética do incomum e do monstruoso, e uma radical experimentação com a linguagem que arranca o leitor de seu estado de conformismo. Essa estética do horrível, calcada no anômalo, procura enxergar no humano...

Revista lusitana, archivo de estudos philologicos e ethnologicos relativos a Portugal ...

Número de Páginas: 406

Crônica de um cozinheiro assinalado

Autor: Francisco Manoel De Mello Franco

Número de Páginas: 178

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